Frida e amigos
…Frida e amigos seguem para a feira de adoção: isso, não só mudou a vida da Frida, mas de todos os envolvidos.
Sem sombra de dúvida, a adoção de cães é um ato de generosidade e de amor.
Não altera só a vida do bichinho abandonado, mas também a vida dos adotantes.
É o caso da cadelinha Frida, que viu sua vida mudar drasticamente, consequentemente, a da família Winter.
A vida dos Winter antes da Frida
Virgínia e Gilberto perderam sua mascote Bolinha.
Bolinha era uma das três cadelinhas que haviam sido abandonadas no pátio de sua casa.
Todas foram acolhidas pela família, contudo, apesar de muita luta, Bolinha foi a única que sobreviveu.
Os anos passaram, na realidade, 18 anos.
Velhinha, Bolinha veio a óbito, deixando na família um grande vazio e uma tristeza infinita.
Passando sempre longe das feiras de adoção, afirmavam: “não queremos mais nenhum cachorro, a gente se apega e nunca vamos substituir a Bolinha”,
Mas, você sabe que isso é só resultado da dor da perda, pois quem ama um bichinho profundamente, ama a todos.
Aí, começa a história da Frida
Frida era uma cadelinha de rua, com perto de dois anos, que perambulava pelas ruas da vizinha São Leopoldo.
Foi acolhida pelos veterinários Vanda Mattos e Fábio Almeida.
Foi castrada e durante sua recuperação, teve o carinho das meninas do banho e tosa: Cláudia e Aline.
Em um fim de semana, ela foi encaminhada ao grupo Amo Bichos, sob os cuidados de Fernanda Gnuztmann.
Fernanda tinha esperança de conseguir uma nova família, não só para a Frida, como para seus amigos.
Frida e seus amigos, seguiram para uma feira de adoção de cães em Novo Hamburgo…
Causalidade ou destino. Nunca saberemos
Afastada das feiras há meses, Virgínia resolveu dar uma olhada para passar o tempo, enquanto seu marido fazia compras.
Foi encantamento à primeira vista.
Gilberto a encontrou abraçada à cachorrinha, com aquele olhar: “só vou, se ela for”.
Foi assim que ela se mudou para Ivoti e recebeu o nome de Frida Winter.
E foi assim que esta cachorrinha aprendeu a ser amada, porque amar já fazia parte da vida dela.
Frida: das feiras à fama
Hoje, além de circular pelas ruas de Ivoti, com seus papais humanos, Frida faz serviço voluntário.
Ela auxilia seu adestrador, Raphael Piccoli, nas sessões de Pet Terapia.
Certamente isso não se restringe a Ivoti.
Ela constantemente visita o Lar São Vicente de Paula, na cidade vizinha de Novo Hamburgo e alguns lares de Ivoti, também.
Simpática e amorosa, nas feiras coloniais da cidade não tem quem não a conheça.
No Núcleo de Casas Enxaimel, Buraco do Diabo, é só perguntar por ela, que todos sabem quem é.
Pode-se dizer, que Frida Winter é uma das cadelinhas mais curtidas de Ivoti.
Ela tem até uma página no Facebook.
Então, que tal curtir a página dela?
Com certeza ela também quer ser sua amiga.
Frida e amigos
Faça parte desta galera!
Leia as dicas de seus amigos!
PET TERAPIA – Conheça e apoie!
Willian Tuke, negociante e filantropo inglês, sugeriu, em 1792 na Inglaterra, o uso de animais no tratamento de doenças psiquiátricas, em um asilo local.
Esse foi o primeiro registro que se tem conhecimento, do uso de animais no auxílio do tratamento de doenças psicológicas e até físicas.
Desde então, esta prática tem sido usada e desenvolvida com mais frequência em clínicas, hospitais e instituições filantrópicas pelo mundo afora.
Mas, ainda hoje sofre preconceito, além de ser desconhecida pela população em geral.
Com o surgimento do adestramento durante a 2º Grande Guerra Mundial, pelos alemães, o uso de animais em práticas terapêuticas recebeu um impulso considerável.
A partir daquele momento podia-se utilizar animais em terapias, mas com um controle maior sobre animais menores e de fácil manutenção.
Surge então a PET TERAPIA.
No Brasil, nas décadas de 50 e 60, a psiquiatra Nise da Silveira, utilizou cães e principalmente gatos, no auxílio ao tratamento de doenças como esquizofrenia, no Centro Psiquiátrico Pedro II, no Rio de Janeiro.
Os amigos Pet Terapeutas da Frida?
Em São Leopoldo, um grupo de pessoas se reúne com um pré-agendamento para visitar pacientes do hospital local e em Ivoti.
Uma associação da cidade tem uma equipe formada por uma psicóloga, uma fonoaudióloga, e por mim, adestrador especialista em comportamento canino desde 1997.
Como não poderia deixar de ser, fazem parte ainda um Golden Retriever e uma Beagle e claro, a Frida.
Juntos, desenvolvem um trabalho fantástico com os pacientes indicados pela psicóloga responsável.
Este projeto recebe apoio de empresas locais para funcionar e beneficia atualmente dez pacientes em atendimento individual, tornando mais eficientes os resultados.
Poderia haver mais projetos em andamento beneficiando mais pessoas e mais crianças, você não acha?
Pois saiba que se você tem interesse em ajudar a PET TERAPIA a ganhar força na nossa região, agora você pode!
A Pedagoga e Pós-graduada em Educação Inclusiva, Caren Kroeff, tem um protejo, TERAPIA, para ser desenvolvido com crianças deficientes visuais, em Novo Hamburgo.
Já na região do Caí, em Bom Princípio, a psicóloga Naiara Battaglion, também tem um projeto engatilhado.
Estes dois projetos necessitam de apoio. Seja parceiro desta ideia.
Ajude quem realmente precisa.
Raphael Piccoli – Pet Terapeuta
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